Muitas coisas no podem afectar na nossa vida, partir algo de que gostamos, o carro avariar na estrada, levar uma "rebocada" do chefe/pais. Mas nada nos afecta mais do que a morte ou iminência da morte de alguém que nos é querido.
Sentimos algo que eu possivelmente não sei descrever, tanto pelo facto de qualquer discrição ser efémera , visto que todos sentimos algo de diferentes formas, sendo a única coisa comum aquele sentimento de ansiedade, angustia e impotência .
Aqueles que nos rodeiam também eles ficam afectados pelo facto de não poderem ajudar, partilhando de um sentimento de impotência ainda maior visto que não podem fazer recuar a foice da morte, mas também por não poderem retirar o sofrimento, aos primeiros.
Sei por experiencia que com o tempo as coisas não são apagadas, mas tornam-se turvas nas necessidades do dia a dia, fazendo com que nos habituemos com a ideia do que aconteceu, e fazendo também com que aceitemos o facto de que nada pode ser feito e que a morte é inevitável a todos os seres.
A minha pergunta fica, se a morte é inevitável , porque não nos conseguimos habitual com ela? porque não nos preparamos e a a aceitamos como mais uma etapa na vida, a verdadeira e derradeira etapa da vida?
Já aceitei a minha morte e aprendi a viver com a ideia que morrerei e ao contrario do pensamento generalizado, eu não tenho todo o tempo do mundo, mas não consigo pensar na ideia do sofrimento que a minha derradeira partida irá deixar aos que me sobrevivem.
Em uma única palavra: - BOLAS
Como seria a nossa vida se pudéssemos pelo menos escolher aqueles que nos rodeiam? Como seria poder decidir quem nós poderíamos ter "sempre" disponíveis para estar connosco, sem ser necessário grandes preparos ou confusões?
Quem escolheríamos para estar connosco todo e cada dia? Pessoalmente escolheria os meus amigos, poucos mas bons, e que neste momento alguns se encontram tão distantes... Sabe mesmo bem relembrar os dias em que passávamos quase todas as horas do dia juntos, como um grupo coeso, e cheios de ideias e projectos, de forma a prolongar esses dias ao máximo e fazermos do mundo o nosso recreio!
Mas a vida é inclemente no seu trajecto e faz com que pessoas que por mais próximas que estejam, se tenham que afastar na perseguição dos seus ideais ou futuros. Pessoas que se unem por laços por vezes mais fortes que os laços sanguíneos , e que partilham uma verdadeira irmandade.
Esta é a minha forma de imaginar um mundo Pseudo-utópico , no qual a forma de comuns poderia melhorando-os a si mesmo, melhorar o resto do mundo... Saudades da missão global e
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