Sábado, 29 de Janeiro de 2005
Ao longe, distante te vi
Brilhante sob o sol da manhã
Por breves momentos te possui
Sem pensar no amanhã.
Hoje o fogo apagou
E sem perceber o porque
Uma noite tudo mudou.
Como arestas dum prisma
Personalidades chocadas
E nem mesmo caricias trocadas
Isso modificou.
Espirito selvagem possuo
Mas de um selvagem aprisionado
E com receio e medo vivo
De revelar o que tenho guardado.
Agora chegou a ora do adeus
E embora com tristeza
De ti me despeço.