Reencontrei-te numa noite de névoa, vi-te emergir na nébula como uma deusa emergiria das nuvens, majestosa e bela como mais nenhuma. Teus olhos brilhantes perscrutavam a escuridão, decididos e resolutos procuravam algo que jamais saberei dizer o que seria. Teu corpo estava vestido de branco, numa veste de seda que não me é possível descrever pois a sua beleza era tão imensa que não descubro palavras que se lhe possam aplicar.
Extasiado, estagnei no local onde me encontrava, e observei todos os teus gestos, bebei todos os teus movimentos e devorei todas as tuas expressões. A suavidade dos teus passos, os rítmicos movimentos das tuas sobrancelhas a cada pestanejar. Movias-te como num sonho, como uma fada deslizavas sem tocar o chão, como se a tua pureza não pode-se ser corrompida por qualquer toque. O meu coração batia forte no meu peito, parecia querer explodir ao tentar canalizar o sangue até ao meu cérebro incrédulo com a aparição que estava perante mim.
De repente sinto uma mudança no vento e um calafrio faz-me fechar os olhos por um momento... olho novamente mas já não estás lá, como um espectro da noite e tão rápido como surgiste, desapareceste. Oh doce fantasma que assombras as minhas noites... Oh bela deusa que preenches a minha imaginação e enches o meu ser de desejo... Vem povoar os meus dias tanto como povoas as minhas noites... Vem e enche-me com a tua paz e a tua beleza... Oh minha Musa vem até mim.
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