Eu estou completamente convencido de que riqueza nenhuma no mundo pode ajudar a Humanidade a progredir, mesmo que nas mãos do elemento mais esforçado nesta causa. O exemplo de figuras grandiosas e puras é a única coisa que poderá produzir boas ideias e actos nobres. O dinheiro apenas atrai o egoismo e tenta sempre, irresistivelmente, o seu dono a abusar dele.
Conseguem imaginar Moisés, Jesus ou Gandhi armados com os sacos de dinheiro de Carnegie?
Albert Einstein In “The world as I see it”
Tento com este post, prestar uma homenagem a um dos heróis da minha vida – Albert Einstein.
A vida é uma caixa de surpresas, nunca sabemos o que se irá passar a seguir, por muito que tenhamos a nossa vida organizada.
Albert Einstein, é um exemplo disso. Este homem que ficou conhecido para sempre na história e na ciência devido á sua teoria da relatividade, considerado pelo mundo inteiro como um génio. Poucos são aqueles que sabem que Einstein na sua infância era considerado um aluno fraco a matemática e a física, chegando mesmo a ser chamado pelos seu professores de “atrasado”.
Já na sua vida adulta, judeu, numa Alemanha nazi Einstein não desistiu das suas pesquisas e chaga até á teoria da relatividade. Paralelamente Einstein escreve sobre conteúdos sociais.
Para alguém que foi menosprezado e discriminado, a vida, essa caixinha de surpresas abriu-se e recompensou-o, ele que não desistiu.
No entanto nem tudo seria cor-de-rosa. A primeira bomba nuclear é concebida, mas os militares americanos duvidam da possibilidade da fissão nuclear. Recorrem assim ao génio da física perguntando-lhe se tal seria realmente possível. Analisando cientificamente este responde afirmativamente. Após Hiroshima, e Nagasaki, Einstein vive arrependido da sua resposta.
Assim fica um exemplo de que se lutarmos pelo que acreditamos, mesmo que mais ninguém acredite em nós, a vitória é possível. No entanto não nos podemos esquecer que por vezes as mais pequenas coisas que fazemos ou dizemos, podem vir a mudar o destino de muitos.
Depois deste exemplo, digam-me, é ou não a vida uma caixa de surpresas???
All the beasts in the world
None is like me
For I am the one
Which was set free
Free to roam were I like
Free to hunt and strike.
If ever could I change
I would choose a different range
Not to tear down
But to amend
Not to destroy
Not to offend.
My gift is as well my curse
For in my righteousness
Have I lost and won,
All victories of emptiness
Aqui vai uma pequena citação de uma obra classica que sinceramente ainda não terminei de ler, mas que tão bem incluo na minha personalidade.
Aqueles que meditem bem nestas palavras, iram compreender o seu total sentido e assim o que elas podem significar no nosso dia-dia.
"Eu, também, serei abatido pela morte. Mas , até lá, deixai-me receber as glórias."
Homero, in Iliada, Livro XVIII
O mundo inteiro
Não manteria
O meu bolso cheio
Meu bolso, minha mente
Vazio com perguntas...
Mas não perguntas de gente...
Meus lobos irmãos
As respostas possuem
E as revelam ao serão
Uivando á lua
Trazem a verdade
Verdade essa nem minha ou tua
A verdade é do mundo
Esse mesmo mundo que,
Á minha mente não enche o fundo.
The stars in the sky
Iluminate my path
Even them being so high.
And never until now
Have I understood why
Now I have found that
I am a child of the night
Never kept
Never Held tight
For the children of the night
Are born hard
On both the in and outside
Easy they are to love and like
But when known
You dont wish them in your life
Vampires, Wolves and Werewolves
All are my brothers
All creatures of myth
Looked upon as wonders
And even if I'm just a man
No different am I
For I do too hold my hand,
Hold my hand high,
For in darkness born
And in darkness doomed to die...
“Le monde est dangereux à vivre non à cause de ceux qui font le mal mais à cause de ceux qui regarde et laissent faire.”
Albert Einstein
Lamento ter-vos deixado na espectativa durante tanto tempo sem escrever nada, mas eu sou do tipo de pessoas que trabalha mais nas férias do que no resto do ano.
Tive agora uns dias de férias nos quais trabalhei em casa a fazer consertos, e a ajudar a familia que raramente visito. Aproveitei para organizar alguns pensamentos e por a cabeça em ordem... Com tudo isto o meu blog ficou como que adormecido...
Desde já as minhas desculpas e uma esperança de que as ideias que fervilham na minha mente estejam aqui espostas em breve....
Gostaria de com este texto e com estas vagas palavras, deixar uma homenagem a todos os anciões, de todas as famílias do mundo.
A cultura ocidental desde á uns anos largos, talvez devido á revolução industrial tem cada vez mais vindo a desprezar os anciões, ou seja os mais idosos. Longe de me isentar de culpas, sei que também faço parte do problema, pois tal como muitos de vós que irão ler este texto, já praguejei com alguns idosos, ou porque andam devagar e estou com pressa para ir trabalhar, ou estão desatentos com algo e não se despacham numa fila para algo. Tais situações já nos aconteceram a todos, (ou pelo menos presumo) Mas esta noite ao deitar-me, veio-me á lembrança o pouco que conheço da cultura dos índios Sioux. Ai repensei algo do que já fiz, meditei e descobri valores intrínsecos na sua sociedade, que tanta falta fariam ao mundo ocidental, e esses valores estão assim directamente relacionados com o que aqui escrevi no inicio.
Os Sioux embora uma tribo índia de guerreiros, respeitavam os seus anciões acima de qualquer outra coisa,(excepto talvez as crianças). Era a sua ideia de que os anciões, tendo já perdido o fogo da juventude, tendo saboreado muitas emoções e travado muitas batalhas, eram pensadores mais serenos, mais sábios e coerentes nas suas decisões... Assim o que logicamente advinha era que os anciões lideravam a tribo com sabedoria e calma...
Era este respeito pelos nossos anciões que deveríamos ter, em vez de reclamar-mos quando os seus corpos cansados, dos mesmos sacrifícios que fazemos nós agora com nossos corpos ainda jovens. Tristemente apercebi-me do meu erro de julgamento e com os Sioux irei tentar aprender a melhor respeita-los...
Terás coragem de tentar o mesmo?
Visto que a minha mente anda poética, mais vale a pena aproveitar e revelar-vos mais um poema, este bem "fresquinho".
Obrigado pela vossa paciençia... :-)
What would you do
For the one you love?
Would you tear down mountains?
Bring down the moon?
Cast aside your friends?
Obliviate your family?
All this for the one you love
Would you harden?
Would you give up your dreams?
Perhaps change your life ideals?
What would tou sacrifice
To have the one you love close.
Give it your life
Give it your mind
Give it your pride
Give it your death
But give it all a thought
What is there left in you in the end?
12/11/2003
Diogo Ferreira
E mais um Post... :-)
Roma, berço da democraçia, possuia a frase que é titulo deste post como maxima. Assim sendo o poder na verdadeira democraçia pertenceria ao povo, representado pelo senado.
Portugal, um pais de democraçia decadente, tão decadente que inverte os papeis do senado e do povo, ludibriando a memória dos nossos ancestrais romanos.
Está á vista de todos, o país está em crise, todos nós a sentimos nos nossos bolsos e nos nossos pratos cada vez mais vazios para podermos encher os dos nossos filhos. Hilariante é o facto de o povo, aquele que poucas posses tem, ter de suportar essa crise. Acreditem ou não recebi ontem uma carta do "adoravel" ministerio das finanças, que tão gentilmente me informava que me esqueci de apresentar a minha declaração de IRS referente ao ano 2000. Tal carta emocionou-me bastante pois entre tantas pessoas que trabalharam o ano 2000 escolheram-me a mim, que trabalhei numa empresa (que não vou referir), na qual recebia uma miséria por hora e onde tive apenas um ordenado que atinjiu o montante necessario para o escalão abranjido pelo IRS. Assim a multa de algumas centenas de euros já é minha, fora o tempo perdido nas "adoraveis" filas de espera da nossas repartições de finanças.
Para desanuviar desatei a pensar que o erro realmente teria sido meu, que a democraçia exigue obrigações e assim os meus impostos seriam para melhorar a nosssa "bela" capital. Foi então que me lembrei, dos prédios abandonados, nos quais varias gerações se abrigam para o consumo de drogas e outros afins, lembrei-me também dos monstros que crescer no nosso país por todo o lado, montros chamados estádios de futebol e que irão abrigar os Holigans que visitaram o nosso pais aquando do Euro 2004.
Entendi então para onde irá o dinheiro dos meus impostos, para os projectos de alguns (Eu desprezo o futebol), nunca para melhorar a dignidade da nossa cidade e do nosso povo.
Quem me conheçe deve de imaginar a cólera que se instaurou em mim, os desejos de destruição maciça, mortes ás centenas dentro dos nossos orgãos politicos...
Mas enfim como bom português, irei pagar, sempre pagar... Resta apenas sonhar e bradar aos céus:
Meus ancestrais romanos olhai por nós na decadençia, pois somos vossos filhos através de tempos dificeis...
Bom aqui vai um texto já antigo, dos meus tempos de liceu. Resolvi publica-lo aqui hoje pois novamente sinto a verdade nas palavras que outrora escrevi.
O ATEU E O RELIGIOSO
Diogo Ferreira, o homem por esse nome conhecido (pois esse nome não é o seu, apenas um rótulo aplicado pelo mundo exterior para ser devidamente identificado) foi apenas um ateu entre tantos outros que passarão através do tempo em que o homem foi homem.
Este ateu consumido pelo espirito da vingança, vingança que jamais conseguiu identificar, foi um homem que recusando toda e qualquer explicação não provada de qualquer mistério consegui ser um ser cheio de conhecimento e inteligência mas que se encontrou a ser consumido por um vazio que aumentava com esse mesmo conhecimento, pois ávido por mais, sempre lhe surgiam mais perguntas, muitas das quais ficavam por responder.
Este homem a certa altura autopropos-se uma teoria sobre a origem desse vazio interior que o acompanhava no mínimo gesto do dia-a-dia, a sua teoria erra baseada numa simples comparação teológica. Como máximas dessa teoria surgiram-lhe as seguintes frases:
Religião é integridade.
Ateísmo é o vazio e eterna procura.
Com estas máximas conseguiu este homem explicar momentaneamente a razão do seu vazio e solidão ; Para si o religioso tendia a explicar o que não lhe estava acessível de saber através da intervenção do divino que omnipotente controlava os destinos de todos; Para o ateu estas explicações imediatas e desprovidas de provas concretas seriam inaceitáveis, assim surgira o vazio da duvida, da procura e necessidade do conhecimento e resposta.
Antes de fazer o meu post de hoje, gostaria de agradecer a todos os que já leram este blog e que o comentaram, mas em especial á minha amiga Guida que me enviou um mail de resposta aos meus textos; Mail esse lindo por sinal e cheio de sabedoria, obrigado Guida.
Assim aqui vai mais um post este de indole um pouco diferente dos anteriores...
Proud he was
Whe she entered is life
And like a falling star
She caught hold of is eye
Soon friends forgotten
And family cast aside
All for her
All in love’s name.
But something went wrong
Now who’s to blame?
Certainly not him
Who hardened for love
Certainly not she
Who flew like a dove.
Like a dove she flew
Leaving him battered in the ground
Alone again to start anew.
Nestes últimos dias tive forçosamente que pensar em certas circunstancias da vida, uma das coisas ás quais me dediquei a pensar foi na natureza humana.
Embora completamente alterado, consegui compreender que a natureza humana baseia-se nos opostos, ou seja, por exemplo, nunca somos o que queremos e nunca poderemos ser aquilo que desejamos; queremos que os outros sejam algo que nunca o serão, e eles nunca serão aquilo que queremos; desejamos aquilo que não está ao nosso alcance, e o que está ao nosso alcance nunca o queremos e por ai em diante.
Ora tudo isto leva-nos a pensar que motivação está implícita nestes comportamentos, tão anómalos no ser racional que ocupa o topo da escala evolucionaria deste planeta. Também aqui me surgiu uma resposta, resposta essa que se baseia no principio da necessidade. Assim o Homem tem necessidade de auto-contrariedade, auto-contrariedade que o impele a lutar pelo inalcansavel, aprimorando-se assim a si mesmo quer como entidade física quer como ser racional. No entanto existe também o outro verso da medalha, existem aqueles que se escondem por detrás da sua inépcia, recusando integrar a realidade, culpando os outros pela sua falta de caracter e personalidade, faltas essas que as fazem errar constantemente e sempre em circunstâncias idênticas.
Tudo isto evolui no sistema como que simbiótico, não podendo avançar uma “classe” sem a outra, visto dependerem sem sequer se aperceberem uma da outra. Assim se passam os nossos dias sem nos apercebermos de tal, a guerra de natureza humana está presente e é real, partido tem de ser tomados e decisões feitas....
Eu já decidi e tu?
Quantas vezes dizemos, vou deixar o passado para traz, vou seguir em frente olhando para o horizonte? Quantas vezes nos enganamos, com tudo isto.
Erramos em pensar que podemos fugir do passado, esqueçe-lo, deixa-lo para trás. Ele realmente está para trás mas não o podemos abandonar pois não o é possivel, é ele que nos fez o que somos a cada instante, é em função dele que fazemos as escolhas no presente, e é dele que moldamos os nossos projectos de futuro.
Quero viver o presente, dizemos nós tantas vezes... Mas o que é o presente? O presente é o mais efemero que existe pois existe no momento e passa a passado. Assim podemos apenas relembrar o passado, comtemplar o futuro... Fazer escolhas sem analisar o passado, é negar a nossa história e assim a nossa existençia.
Dificil reviver o passado sem sentimentos de culpa ou arrependimento, todos nós falhamos alguma vez, todos nós machucamos e magoamos, quem o pode negar? No entanto é sentindo tudo isto, sabendo hoje das nossas capacidades e limites, que devemos partir rumo ao horizonte do futuro, contruir o nosso reino, o nosso mundo, ter o nosso espaço na globalidade dos seres...
Como um grande amigo meu uma vez me disse, eu vivo no passado, e morrerei dentro dele, por tanto o tentar corrigir, caindo sempre nas mesmas falhar por tentar sempre os mesmos rumos... E tu amigo? Como vives? Pensa de ti para ti e descobre, e ao contrario de mim evolui, segue em frente rumo ao horizonte.....
Aqui está o tão anunciado Blog, que tenho prometido aos meus amigos...
Nada do que será postado aqui irá fazer possivelmente fazer significado, mas sempre poderá ser interessante; para aqueles que me conheçem, poderam reconhecer os textos e eventualmente compreende-los.
Desde poesia ao discurso mais chato irei publicar aqui. Quem quiser comentar é livre de o fazer, receberei todas as opiniões pelo blacksmith@netcabo.pt, e claro tentarei dar resposta a todas(na verdade não espero muitas).
Boa sorte a todos no que vão encontrar, e bem vindos ao meu mundo....
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